Futebol Globalizado

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Observando as seleções dos países participantes desta Copa do Mundo, é inevitável reconhecer a miscelânea, a mistureba, a miscigenação de raças que compõe cada time. Não estou falando que há seleções africanas, europeias, asiáticas, etc… Digo que em cada seleção há distintas raças e nacionalidades, como nunca antes se viu em uma competição esportiva desse vulto. A seleção suíça, por exemplo, tem jogadores de meia dúzia de países diferentes, e dentre eles há os atletas naturalizados (nasceram fora e se tornaram suíços) e aqueles que são filhos de imigrantes (nasceram na Suíça, mas tem etnia e cultura de outros países).

Isso nada mais é do que o retrato do mundo atual.

Na França mais de 20% da população é árabe e outro tanto há de africanos, e não é a toa que a seleção francesa também representa diferentes cores de pele e religiões. Atualmente quando se anda pelas ruas das grandes cidades europeias não se sabe quem é nativo e quem é estrangeiro, tamanha a diversidade étnica. Bonito de se ver, mas um caldo cultural propenso a explosões. Vai daí a indagação: o que seria o sentimento de “nação” para todos esses imigrantes e filhos de imigrantes, naturalizados ou ilegais? Quando o atleta francês que nasceu no Sudão do Sul dorme, sonha com uma savana africana ou com a Torre Eiffel? O cidadão se sente pertencido a uma nação, e sem esse sentimento a procedência geográfica perde a razão de ser, e então a pátria da gente é de onde viemos ou onde ganhamos nosso pão, ou onde ficaram enterrados nossos ancestrais? Ou tudo isso?

As fronteiras estão dilaceradas pela globalização e o diferente cada vez mais igual.

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